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Depois de um 2014 em que a tendência de decoração envolveram cores vibrantes como o azul elétrico e o amarelo, 2015 promete um pouco mais de calma, com os tons tendendo para o cinza, cáqui, violeta, rosa envelhecido, azul esverdeado e bege. Estas são as tendências principalmente para pintar paredes, que são áreas mais extensas na composição do ambiente e pedem maior sobriedade. O bom dessa tendência é que essas cores, por serem neutras, são muito versáteis e combinam com praticamente todas as outras da paleta, o que dá uma margem larga para trabalhar com todos os outros objetos complementares, aquecendo o ambiente com tons mais quentes ou refrescando com tons mais frios.
O azul elétrico e o amarelo canarinho vão continuar em voga, mas ficarão mais restritos a detalhes: uma poltrona, objetos de decoração, almofadas e até portas, porque não? Mas para quem mudou a pintura da casa em 2014 e não quer mudar novamente agora, não há problema, as cores continuam valendo. Os diversos tons do laranja continuam na moda, nos tons acobreados vibrantes até os mais aconchegantes, como cor da pele.
A combinação das cores
Misturando muitas cores num único ambiente pode-se passar uma impressão de confusão e poluição visual. O ideal é colocar no máximo três cores num mesmo ambiente, melhor ainda se uma delas for variação de tom de outra: azul elétrico e azul claro por exemplo. Assim se consegue um ambiente mais harmonioso.
Usar cores complementares opostas como azul e laranja, roxo e amarelo pode não ser a melhor solução para ambientes. Este tipo de combinação fica bem em designs e layouts para outras finalidades, mas nos ambientes, resultam muito impactantes. Melhor optar por cores mais naturais como madeira, areia e tons pastéis nas paredes e móveis, deixando os tons mais acentuados e alegres para as decorações e complementos.
As cores e o ambiente
Não é de hoje o conhecimento do poder e do significado das cores e sua influência sobre o ser humano. Fabricantes de móveis, artesanatos e decorações já sabem disso e investem em produtos que evoquem sentimentos e emoções.
A influência da cor vai desde a tradicional impressão sobre a dimensão do espaço, que pode parecer maior ou menor de acordo com o tom utilizado, transmitir calma e leveza até a harmonização de cores, capazes de influenciar no bem estar das pessoas, evocando os mais diferentes estados de espírito, como alegria, confusão, bem estar, impulsividade e outros. É bom lembrar que estas impressões também variam segundo a sensibilidade de cada pessoa. Não é aconselhável abusar do vermelho, pois estimula a impulsividade e tons muito escuros podem provocar depressão em pessoas muito sensíveis.
Um aspecto a ponderar é a qualidade do ambiente, porque cores impactantes como o azul elétrico e o amarelo ouro tornam-se um pouco cansativas com o tempo, pois são muito vibrantes e provocam estímulos fortes, devem ser usadas com cuidado e não se aplicam a todos os ambientes. Não vão bem no quarto de dormir, por exemplo, onde o ambiente pede tons mais suaves e calmantes. Uma parede principal na cor laranja para aquecer o ambiente é bem atual e fica muito bem em uma sala de jantar, por exemplo.
Para os quartos de dormir prefira os tons mais neutros nas paredes e alegre e aqueça o ambiente com cores mais quentes e vibrantes na colchas, almofadas e outros acessórios, que podem ser trocados mais facilmente, caso cansem. Paredes de quartos de dormir ficam bem em tons de azul e verde suaves, que trazem calma e clareza mental.
Ao compor um ambiente, esteja atenta a todas as cores presentes a fim de harmonizá-las. Não só as paredes têm cores, mas também os móveis e pisos, mesmo que sejam de madeira ou em tons neutros. A cor do piso deve ser mais escura que a da parede e a cor do teto sempre deve ter uma tonalidade mais neutra e mais clara.
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